EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20090201

"Lamego na época romana, capital dos Coilarnos"


Este trabalho de João L. Inês Vaz foi publicada em Outubro de 2007 por iniciativa da AVDPV (Associação para a Valorização e Defesa do Património do Vale do Douro) e teve origem numa conferência, realizada em Novembro de 2005, onde apresentou uma comunicação tratando o tema da presença romana na cidade de Lamego. Como no final muitos dos assistentes manifestaram interesse em possuir o texto proferido, o orador prometeu fazer os possíveis para que fosse publicado. Juntando o conteúdo da conferência proferida no salão nobre do Museu de Lamego com trabalhos anteriores sobre as inscrições romanas de Lamego e as inscrições Balsemão e de Meijinhos, depois de trabalhados e revistos, resultou o volume aqui apresentado.

(...)"Referindo-se aos limites da Lusitânia, Plínio diz que a Durio Lusitania incipit usque ad Tagum (A Lusitânia começa no Douro e vai até ao Tejo). Se ele tivesse tido conhecimento directo da região do Douro e sobretudo de Lamego, acrescentaria et Lama, caput civitatis Coilarnorum, in Durio est, ou seja, Lamego, capital dos Coilarnos situa-se sobre o Douro.(...)
(...)Lamego pertencia à Lusitânia. Assim, todo o sistema político, económico e viário em que Lamego se integrava era o lusitano.(...)
Lamego era ainda um dos principais centros urbanos da margem esquerda do mesmo rio, capital dos Coilarnos."(...)

Retirado da Introdução da obra citada

Nota: João L. Inês Vaz [ligação] é Doutorado em Pré-História e Arquelogia, pela Universidade de Coimbra, Professor Auxiliar na Universidade Católica Portuguesa em Viseu, tem mais de uma centena de trabalhos publicados e colabora regularmente em livros e revistas de Portugal, Espanha, França e Itália. O seu livro "A Civitas de Viseu - Espaço e Sociedade" foi a sua tese de doutoramento apresentada na Universidade de Coimbra.
O Professor, o Arqueólogo e sobretudo o sensato Inês Vaz também não aprova a colocação da "passadeira de granito" na Cava de Viriato [ligação].