Este trabalho de João L. Inês Vaz foi publicada em Outubro de 2007 por iniciativa da AVDPV (Associação para a Valorização e Defesa do Património do Vale do Douro) e teve origem numa conferência, realizada em Novembro de 2005, onde apresentou uma comunicação tratando o tema da presença romana na cidade de Lamego. Como no final muitos dos assistentes manifestaram interesse em possuir o texto proferido, o orador prometeu fazer os possíveis para que fosse publicado. Juntando o conteúdo da conferência proferida no salão nobre do Museu de Lamego com trabalhos anteriores sobre as inscrições romanas de Lamego e as inscrições Balsemão e de Meijinhos, depois de trabalhados e revistos, resultou o volume aqui apresentado.
(...)"Referindo-se aos limites da Lusitânia, Plínio diz que a Durio Lusitania incipit usque ad Tagum (A Lusitânia começa no Douro e vai até ao Tejo). Se ele tivesse tido conhecimento directo da região do Douro e sobretudo de Lamego, acrescentaria et Lama, caput civitatis Coilarnorum, in Durio est, ou seja, Lamego, capital dos Coilarnos situa-se sobre o Douro.(...)
(...)Lamego pertencia à Lusitânia. Assim, todo o sistema político, económico e viário em que Lamego se integrava era o lusitano.(...)
Lamego era ainda um dos principais centros urbanos da margem esquerda do mesmo rio, capital dos Coilarnos."(...)
Retirado da Introdução da obra citada
Nota: João L. Inês Vaz [ligação] é Doutorado em Pré-História e Arquelogia, pela Universidade de Coimbra, Professor Auxiliar na Universidade Católica Portuguesa em Viseu, tem mais de uma centena de trabalhos publicados e colabora regularmente em livros e revistas de Portugal, Espanha, França e Itália. O seu livro "A Civitas de Viseu - Espaço e Sociedade" foi a sua tese de doutoramento apresentada na Universidade de Coimbra.
O Professor, o Arqueólogo e sobretudo o sensato Inês Vaz também não aprova a colocação da "passadeira de granito" na Cava de Viriato [ligação].