Tenho destas maluqueiras (para o que me havia de dar) a fazer versos ao ferro, quando o não sei trabalhar !
O ferro é a minha vida, do nosso ser já faz parte; do ferro se fazem jóias se forem feitas com arte.
Se tivesse duas vidas, voltaria a ser ferreiro, para dar vida ao ferro, mais por gosto que dinheiro.
Do ferro sou um amigo; (no meio do ferro nasci) ; apesar dele ser duro, muito com ele aprendi.
O ferro é a minha vida, do nosso ser já faz parte; do ferro se fazem jóias se forem feitas com arte.
Se tivesse duas vidas, voltaria a ser ferreiro, para dar vida ao ferro, mais por gosto que dinheiro.
Do ferro sou um amigo; (no meio do ferro nasci) ; apesar dele ser duro, muito com ele aprendi.
ARNALDO MALHO
Viseu, na Rua do Arco em 26/11/1880 - 21/04/1960