EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


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20180221

"VIZEU - Paços do Concelho"


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"VIZEU - Paços do Concelho", Bilhete Postal Ilustrado (Nº 758), Editor e Fotógrafo desconhecidos, Circulado em 22 de Fevereiro de 1919

Na actual Praça D. Duarte ardeu na madrugada do dia 9 de Agosto de 1796, o edifício dos Paços do Concelho de Viseu, onde funcionavam além da câmara municipal, o Tribunal, a Cadeia e o Açougue. O imóvel fora edificado por iniciativa do Corregedor Domingos Borges da Costa, entre 1578 e 1580. O nome do local era Praça do Concelho, Rossio do Concelho ou Praça do Mercado e naturalmente o era o sítio onde se erguia o Pelourinho, símbolo do poder municipal, objecto do qual não ficaram vestígios. O edifício estava localizado entre Rua da Cadeia, a actual Rua D. Duarte e o pequeno largo da Rua Augusta Cruz. A Rua Dr. Luiz Ferreira (Rua do Comércio) só foi aberta no século XX e finalizada em 1926. Depois do incêndio os serviços camarários funcionaram em diversos edifícios, até se instalarem no Paço dos Três Escalões (Museu Grão Vasco), depois da Guerra Peninsular (Invasões Francesas). O actual edifício, localizado no Rossio de Massorim (Passeio de D. Fernando) e na actualidade na Praça da República (Rossio), começou a ser construído em 24 de Setembro de 1877. O projecto foi obra do Engenheiro Militar viseense, José de Matos Cid (1837-1915), o edifício de dois piso tinha como objectivo juntar todos os serviços públicos de Viseu.

Fonte: "Monumentalidade Visiense" de Júlio Cruz e Jorge Braga da Costa, Viseu 2007