(...)"Para se construírem comboios, era preciso resolver a questão da dívida pública, que ascendia, à época, a 10 000 contos, ou seja, a perto de um ano de receitas do Estado. Nem isso assustou Fontes. Segundo ele, a questão da dívida teria de ser olhada de um ponto de vista novo, pois, em si, ela pouco significava. O que importava era analisar a forma como os capitais eram utilizados. Havia boas e más dívidas: a boa destinava-se a frutificar a riqueza do país; a má acabava no bolso dos especuladores." (...)
"Fontes Pereira de Melo Uma Biografia" de Maria Filomena Mónica [ligação], 3ª edição, Outubro de 2009, Alêtheia Editores [ligação]