EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20100123

Cuidando das árvores da Cava de Viriato


Certamente que já repararam que este ano o trabalho de cuidar das árvores que embelezam os jardins, as ruas e as avenidas da nossa cidade começou mais cedo. Por vezes já as árvores já tinham abandonado o seu sono invernal, as suas pequenas folhas e rebentos já eram bem visíveis, quando os "podadores" executavam as tarefas de corte e limpeza que deveriam anteceder a época primaveril. Outra boa notícia, desta vez uma enorme surpresa, foi verificar que desta vez a câmara municipal resolveu alargar o trabalho às árvores da Cava de Viriato. Alguns exemplares são várias vezes centenários mas há dezenas de anos que estavam votados ao abandono. Das muitas árvores existentes na “Cava de Viriato”, permito-me destacar: três gigantescos carvalhos, vários eucaliptos gigantes, dois históricos plátanos [ligação] e um enorme cedro, todos sobreviventes do grande ciclone que no dia 15 de Fevereiro de 1941, varreu Portugal causando grandes prejuízos. A forte tempestade derrubou matas inteiras, destelhou muitas habitações, fez voar as coberturas metálicas de fábricas, oficinas ou barracões, cortou estradas, arrastou viaturas, enfim provocou estragos e inundações por todo lado. Os operários aparam ou cortam ramos secos, partidos ou podres executando uma tarefa que se espera tenha continuidade em anos futuros.
A muralha tem vindo a ser cuidada, apesar de não haver quaisquer recipientes para a recolha do lixo, os funcionários dos serviços municipais de limpeza passam com regularidade e recolhem os resíduos que vão encontrando pelo caminho.
A propósito de "sinalizar", informo os estimados leitores que a nova e inovadora iluminação dos acessos e sobre o passadiço da muralha continua, sabe-se lá porque razões, desligada.