EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20090811

O "Funicular" de Viseu



Parece certo que apenas falta resolver uma pequena parte do complicado "puzzle" que foi a instalação dos carris e do sistema de tracção do elevador. Os engenheiros ou até um bom serralheiro irão certamente engendrar uma solução para tapar os últimos buracos... Depois de resolvido esse problema o "funicular", um sistema não poluente que usa dois veículos e desliza sobre carris para ligar a "Estação Viriato", no Campo de Viriato, com a estação superior denominada "Sé", localizada no alto da Calçada de Viriato, talvez já possa entrar em funcionamento (?). Continuo a interrogar-me como será possível conciliar a utilização desse meio de transporte com o decorrer da Feira de São Mateus. Parece-me muito pouco sensato fazer o atravessamento do recinto da feira colocando em risco a integridade física das centenas de visitantes que em cada minuto irão atravessar a linha, nas horas de maior movimento. Aceder aos divertimentos dedicados aos mais pequenos e às crianças exigirá o atravessamento. Os porteiros terão de abrir, fechar, abrir e voltar a fechar portas para permitir as entradas e saídas das carruagens no recinto. Além dos prováveis atropelamentos, os mais pequenos, também poderão tropeçar ou ficar entalados.

Há poucos dias foi feito um simulacro de acidente na Rua de Serpa Pinto que segundo revelou o vice-presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Américo Nunes, "correu muito bem"! Para saber mais sobre o teste convido os meus amigos e leitores a fazer clique sobre a imagem do artigo seguinte, da responsabilidade da "Associação Olho Vivo - Núcleo de Viseu", com o título "Funicular: Os acidentes que não foram simulacros", onde se descrevem algumas das consequências das armadilhas que durante vários meses estiveram armadas sobre a linha.

Finalmente relembro que foi prometida a sua utilização gratuita durante o primeiro ano, para atrair utentes e talvez com forma de compensação pela demora na conclusão deste projecto.