Como muitos dos viseenses já notaram tem sido grande a azáfama, desde o início da passada semana, em trabalhos de arranjos e limpezas nos jardins, rotundas, sebes e outros espaços da cidade. Vieram-me à lembrança os dias que antecederam as recentes eleições para o Parlamento Europeu e de trabalhos idênticos que foram executados por trabalhadores da câmara municipal e de várias empresas privadas ao serviço do município. Nessa ocasião apenas foram contemplados os locais de maior visibilidade, desta vez e antecedendo a previsível chegada de grande número dos nossos emigrantes, turistas, do Presidente da República – Aníbal Cavaco Silva, para a inaugurar a Feira de São Mateus e certamente das próximas eleições autárquicas, os trabalhos chegaram a outros locais da cidade que estavam, vergonhosamente, em estado de semi-abandono. Entre esses locais permito-me salientar o Parque da Radial de Santiago e também a “Cava de Viriato”. Canteiros e largos espaços que foram destinados a ser relvados mais pareciam matagais onde só faltavam os javalis, com muito bem descreveu o poeta viseense “Rijo” (Adelino Azevedo Pinto) há muitos anos a propósito do abandono e desprezo a que estava votado o monumento .
No parque ribeirinho junto ao Rio Pavia, destinado à nova feira semanal e ao lazer, foram já há algumas semanas reparados várias dezenas de candeeiros que tinham sido vandalizados e nos últimos dias replantadas muitas árvores secas, limpos os canteiros e aparada a vegetação. Nos espaços onde apenas deveria existir relva crescia sobretudo o trevo que a vizinhança aproveitava para alimentar os coelhos. De lamentar que a margem direita do rio continue muito maltratada. Confio que essa zona não fará parte do contrato para cuidar dos espaços verdes e portanto a empresa de jardinagem que vem da Figueira da Foz não executa essa tarefa por não ser paga para a executar.
De regresso à “ Cava de Viriato”, o tema que habitualmente preenche as edições dos domingos, quero salientar que para além da continuação dos trabalhos para “remendar” a malfada “passadeira” de granito também foram retomados os trabalhos de limpeza da vegetação indesejável que invadiu e tomou conta de espaços onde apenas deveria crescer a relva mas que devido ao desleixo e ao abandono mais pareciam autênticos matagais.
No parque ribeirinho junto ao Rio Pavia, destinado à nova feira semanal e ao lazer, foram já há algumas semanas reparados várias dezenas de candeeiros que tinham sido vandalizados e nos últimos dias replantadas muitas árvores secas, limpos os canteiros e aparada a vegetação. Nos espaços onde apenas deveria existir relva crescia sobretudo o trevo que a vizinhança aproveitava para alimentar os coelhos. De lamentar que a margem direita do rio continue muito maltratada. Confio que essa zona não fará parte do contrato para cuidar dos espaços verdes e portanto a empresa de jardinagem que vem da Figueira da Foz não executa essa tarefa por não ser paga para a executar.
De regresso à “ Cava de Viriato”, o tema que habitualmente preenche as edições dos domingos, quero salientar que para além da continuação dos trabalhos para “remendar” a malfada “passadeira” de granito também foram retomados os trabalhos de limpeza da vegetação indesejável que invadiu e tomou conta de espaços onde apenas deveria crescer a relva mas que devido ao desleixo e ao abandono mais pareciam autênticos matagais.
Também aqui a acção dos vizinhos tem sido muito útil pois foram eles quem cortou muito feno e trevo que serviu para alimentar os seus animais. Desta forma contribuiram para melhorar o aspecto geral do monumento. A situação era de tal modo grave que foi necessário, como as imagens de hoje mostram, usar um tractor equipado com uma fresa para tratar os espaços junto da Rua do Picadeiro e da Casa das Águias. Agora os locais mais parecem campos lavrados onde será preciso passar uma grade para alisar a terra e de seguida colocar as sementes...mas para isso teremos que esperar pela época adequada que não é o pino de Verão que se aproxima.
Fazendo o ponto dos trabalhos na “passadeira”, tapar com terra os buracos, reparei que a tarefa se aproxima do final, faltando apenas executar a regularização da terra e a limpeza das lajes de granito.
A chuva que caiu na semana passada veio facilitar a tarefa de compactar a terra e apressar a conclusão dos trabalhos. Lamenta-se a continuação da utilização de uma pesada máquina para transportar a terra que originou novos estragos nas muralhas que deverão ser obrigatoriamente reparados.
Fazendo o ponto dos trabalhos na “passadeira”, tapar com terra os buracos, reparei que a tarefa se aproxima do final, faltando apenas executar a regularização da terra e a limpeza das lajes de granito.
A chuva que caiu na semana passada veio facilitar a tarefa de compactar a terra e apressar a conclusão dos trabalhos. Lamenta-se a continuação da utilização de uma pesada máquina para transportar a terra que originou novos estragos nas muralhas que deverão ser obrigatoriamente reparados.
Como sempre defendi tapar os buracos não é senão uma solução parcial, um “remendo mal deitado”, claro que em grande parte diminuem-se os problemas de insegurança mas não se solucionam as dificuldades de acesso criadas pela substituição das rampas, por escadarias e continua a persistir uma infeliz inovação num monumento originalmente construído em terra batida.
Como vem sendo habitual aconselho os “incrédulos” a visitar os locais e confirmar que não estou a exagerar. Bastará ter “ dois dedos de testa”...
Como vem sendo habitual aconselho os “incrédulos” a visitar os locais e confirmar que não estou a exagerar. Bastará ter “ dois dedos de testa”...