Mais de um ano após as primeiras denúncias sobre a dispendiosa, descaracterizadora e perigosa "calçada" ou "passadeira" de granito que com a concordância da autarquia e das autoridades centrais [ligação] foi projectada e construída na Cava de Viriato chegou por fim a hora de aplicar o “remendo”, tapar com terra os buracos entre as lajes e semear depois relva, a solução encontrada já começou a ser implementada. Foram necessárias várias vítimas, a mais recente Luís Carlos de Araújo [ligação], morador na Póvoa de Abraveses com quem já tive a oportunidade de conversar e confirmou que irá pedir responsabilidades à ViseuPolis, para que finalmente a obra se iniciasse. Com a verba desperdiçada teria sido melhor construir o planeado “Centro Interpretativo” mas a confiança cega em arquitectos famosos que também erram conduziu a esta desastrosa situação. Só a teimosia e a incompetência permitiram que a obra tivesse chegado ao fim, tal como estava projectada, e não imediatamente reformulada ou abandonada porque introduzia uma inovação desnecessária e perigosa como se veio a confirmar.