(...) “Já imaginaram o exército romano, com uma disciplina férrea, avançando em formação, ainda por cima com um armamento que não lhe permite qualquer mobilidade ao deslocar-se, contra um grupo aligeirado de Lusitanos montados nos seu cavalos, velozes e versáteis, preparados para bater em retirada instantânea ou rapidamente prontos a desmontar e a combater a pé com armas ligeiras mas de uma eficiência extraordinária? Bastará recordar a maleabilidade do escudo redondo (de tiras de couro, como dizem os autores romanos?) contraposta ao grande e pesado escudo rectangular dos Romanos ou a facilidade de manobrar a falcata lusitana contra o peso e dificuldade de manobra das lanças e punhais romanos.” (...)
João Luís Inês Vaz (Professor Associado da Universidade Católica de Viseu) in "Grandes Enigmas da História de Portugal" , Vol. I, Editora Ésquilo Edições & Multimédia, de Miguel Sanches de Baêna e Paulo Alexandre Loução (autores-coordenadores). [Ligação]