Depois de alguma hesitação decidi divulgar algumas imagens duma "Sala de chuto" e de "fumo" na zona de protecção da Cava de Viriato.
Trata-se de um tugúrio, um local nojento que continua a ser frequentado até porque os infelizes estão marcados com um ferrete, já perderam toda a noção dos perigos e não existem locais alternativos, com higiene, possibilidade de controlar a qualidade dos produtos e sobretudo com aconselhamento e orientação para a desintoxicação ou aprendizagem de regras para a diminuição dos riscos.
O consumo da heroína que diminui entre o total da população entre 2001 e 2007 aumentou entre os adultos jovens segundo o Relatório anual do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). João Goulão, presidente do IDT, declarou que se pensava que essa “atracção” por parte dos mais novos estivesse em fase de resolução. Alguns técnicos defendiam que o dispositivo no terreno dirigido à heroína deixara de ser uma prioridade, os resultados dos estudos epidemiológicos nacionais do último ano contrariam essas certezas. Na Europa, onde existem entre 1,3 a 1,7 milhões de consumidores problemáticos, o consumo deste derivado do ópio estabilizou e não desceu como vinha sendo habitual. Estima-se em mais 34 por cento o aumento da produção mundial de heroína em 2007, sendo o Afeganistão o principal fornecedor mundial. Por esse motivo o preço, nas ruas das principais cidades, manteve-se e uma dose, há vários anos, continua a comprar-se por cinco euros. As grandes apreensões, noticiadas pela comunicação social, não se referem à heroína mas ao haxixe, seus derivados ou à cocaína, substâncias que na maior parte das vezes estão em trânsito pelo território nacional. Segundo João Goulão “somos dos países com menos consumidores de drogas ilícitas” porém “somos dos países com mais consumidores problemáticos”.
Trata-se de um tugúrio, um local nojento que continua a ser frequentado até porque os infelizes estão marcados com um ferrete, já perderam toda a noção dos perigos e não existem locais alternativos, com higiene, possibilidade de controlar a qualidade dos produtos e sobretudo com aconselhamento e orientação para a desintoxicação ou aprendizagem de regras para a diminuição dos riscos.
O consumo da heroína que diminui entre o total da população entre 2001 e 2007 aumentou entre os adultos jovens segundo o Relatório anual do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). João Goulão, presidente do IDT, declarou que se pensava que essa “atracção” por parte dos mais novos estivesse em fase de resolução. Alguns técnicos defendiam que o dispositivo no terreno dirigido à heroína deixara de ser uma prioridade, os resultados dos estudos epidemiológicos nacionais do último ano contrariam essas certezas. Na Europa, onde existem entre 1,3 a 1,7 milhões de consumidores problemáticos, o consumo deste derivado do ópio estabilizou e não desceu como vinha sendo habitual. Estima-se em mais 34 por cento o aumento da produção mundial de heroína em 2007, sendo o Afeganistão o principal fornecedor mundial. Por esse motivo o preço, nas ruas das principais cidades, manteve-se e uma dose, há vários anos, continua a comprar-se por cinco euros. As grandes apreensões, noticiadas pela comunicação social, não se referem à heroína mas ao haxixe, seus derivados ou à cocaína, substâncias que na maior parte das vezes estão em trânsito pelo território nacional. Segundo João Goulão “somos dos países com menos consumidores de drogas ilícitas” porém “somos dos países com mais consumidores problemáticos”.
Fonte - Ana Cristina Pereira/"PÚBLICO", citada no blogue "Pobreza na Imprensa".