"As papoilas são flores com algum prestígio literário, símbolo de um decadentismo rebuscado e suspiroso, próprio de quem se põe à margem do turbilhão da vida. Dos frutos imaturos de uma delas (Papaver somniferum) extrai-se o ópio, alucinogénio já conhecido na Grécia antiga mas de que o consumo só se vulgarizou no Ocidente durante a época vitoriana. O escritor Thomas De Quincey (1785-1859), que manteve o vício durante toda a sua vida adulta, descreveu nas suas Confissões de um opiómano inglês a agonia física e mental e a distorção do senso espacial e temporal provocadas pelo ópio." (...)
EDITORIAL
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio
Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.
20070520
Mais uma papoila!
"As papoilas são flores com algum prestígio literário, símbolo de um decadentismo rebuscado e suspiroso, próprio de quem se põe à margem do turbilhão da vida. Dos frutos imaturos de uma delas (Papaver somniferum) extrai-se o ópio, alucinogénio já conhecido na Grécia antiga mas de que o consumo só se vulgarizou no Ocidente durante a época vitoriana. O escritor Thomas De Quincey (1785-1859), que manteve o vício durante toda a sua vida adulta, descreveu nas suas Confissões de um opiómano inglês a agonia física e mental e a distorção do senso espacial e temporal provocadas pelo ópio." (...)