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As novas barracas das enguias, às riscas coloridas a imitar as casa da Costa Nova (Aveiro), foram uma das "novas arquitecturas" da feira anual de Viseu. Porém os arquitectos esqueceram-se de colocar no projecto exaustores e chaminés, para assegurar a saída dos gases provocados pela combustão e dos vapores originados pela confecção dos alimentos. A cobertura da esplanadas conheceu duas versões: as tiras de tecido que nada sombreavam e foram substituídas por telas contínuas de maiores dimensões (ainda bem que não voltou a chover se não havia de ser bonito...) que esconderam as frontarias das "casas" e lá se foi a beleza do desenho do arquitecto. O que sobrou foi uma rua inestética e uma arquitectura obnubilada.
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Pela segunda vez uma enorme barril de cerveja, na verdade um local de venda da marca cerveja oficial e exclusiva do evento, foi colocado logo atrás da tenda dos técnicos de som, luz e imagem do palco, no início do picadeiro, com benefício para a organização que alugou, certamente por elevado preço, o espaço que deveria ser reservado para o público.
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A Viseu Marca introduziu várias medidas de segurança e protecção na edição de 2017 da feira. Mas quem viu o mapa com os percursos de evacuação do recinto, onde estava a sinalização dessas vias e porque razão não existiam Saídas de Emergência? Os vários letreiros que encontrei, estavam todos colocados no exterior do recinto e as portas abriam para dentro. Chamar a esses portões de serviço saídas de emergência, foi uma falta de respeito para com os utentes do recinto. Utilizar a cor verde nos letreiros que pretendiam sinalizar uma proibição, foi a primeira vez que me foi dado observar.
P.S.: "Cisco" palavra muitas usada pelo presidente de câmara, Dr. Almeida Henriques, para classificar chamadas de atenção para factos, acontecimentos ou coisas que a seu ver não passam de insignificâncias, ninharias sem valor.