EDITORIAL


Quando eu me poupe a falar,
Aperta-me a garganta e obriga-me a gritar!
José Régio


Aqui o "Acordo Ortográfico" vale ZERO!
Reparos ou sugestões são bem aceites mas devem ser apresentadas pessoalmente ao autor.

20161112

Diogo Freitas do Amaral – “Viriato”


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Diogo Freitas do Amaral – “Viriato”

Edição da Bertrand Editora, Lisboa 2003, com capa de Ana Sofia Monteiro sobre ilustração de Andrea Rocha, Colecção "Figuras de todos os tempos". 
Peça em três actos de Diogo Freitas do Amaral, nascido em 21 de Julho de 1941, na Póvoa de Varzim, sendo o seu pai e os avós paternos naturais de Guimarães.
Uma ficção todavia assente em alguns factos historicamente comprovados, segundo a nota prévia do autor. Na Cena 15, passada na Cidade de Ituca, Viriato para convencer os seus habitantes que ora apoiavam os lusitanos, ora os romanos, a tomarem em definitivo o seu partido contou-lhes a história seguinte:

(...)”Era uma vez um homem de meia-idade que arranjou duas mulheres. (Risos). A mais nova, desejosa de que o marido se parecesse com ela em juventude, começou a tirar-lhe os cabelos brancos; a mais velha, para que ele parecesse da sua idade, começou a tirar-lhe os cabelos pretos. Ao fim de algum tempo, cada uma a puxar para o seu lado, o homem ficou completamente careca - e ambas o repudiaram. (Risos Gerais)” (...)

Viriato além ser um valente guerreiro e um óptimo estratega, possuía o dom da palavra e foi capaz de unir tribos desavindas para enfrentar com sucesso durante vários anos (146 a.C. a 139 a.C.) as legiões romanas.