Brasão partido de Amaral e Cardoso, com elmo, paquife e timbre (?), dourado e policromado, em 1629 pelo pintor e dourador Gonçalo Coelho, morador na Rua das Cangostas, na cidade do Porto, existente mausoléu do Dr. Lourenço Coelho Leitão (Corregedor do Crime da Cidade do Porto) e D. Ana Cardoso de Távora, instituidores da extinta Capela do Santíssimo Sacramento da Sé Catedral de Viseu. Obra do arquitecto João Moreno, de Salamanca que regressaria a Viseu em 1636 para desenhar o frontispício que viria a substituir a "formosa" fachada manuelina mandada erguer pelo bispo D. Ortiz de Vilhegas, nos primeiros anos do séc. XV, e ficou arruinada com um temporal ocorrido em Fevereiro de 1635, devido à derrocada da torre dos sinos.
Fonte: Dr. Alexandre Alves em "A Sé Catedral de Santa Maria de Viseu", 1ª Edição, Viseu 1995.