Em breve poderá, finalmente, abrir o "Centro de Ciência Viva – Museu do Quartzo", localizado numa antiga pedreira no Monte de Santa Luzia. O museu será a concretização de um desafio lançado à câmara municipal, há cerca de uma dúzia de anos, pelo Prof. Galopim de Carvalho, geólogo de renome mais conhecido pelo interesse do grande público português pelos dinossauros. O mais recente atraso foi justificado com a necessidade de instalar equipamentos de ventilação, ar condicionado e segurança contra incêndio. O acrescento destes equipamentos não previstos no projecto inicial, no valor de 172.590,19 € + IVA, deverá estar praticamente concluído e portanto espera-se que em Setembro ou Outubro, deste ano seja possível proceder à sua inauguração.
As imagens permitem ver os equipamentos já montados na cobertura do futuro museu e também um pequeno conjunto de materiais (esferovite, tubos vazios de isolante/cola, caixas de cartão, sacos e fitas de plástico e pedaços de lã de vidro) que foram abandonados, em local pouco visível. Atenção porque alguns dos desperdícios poderão demorar centenas de anos a desaparecer na natureza. O mesmo não irá acontecer com as toneladas de mimosas despedaçadas que continuam a pejar o monte.
E por último permito-me aconselhar a colocação de uma rede para impedir o livre acesso à cobertura do edifício para prevenir actos de vandalismo.