Parece confirmar-se que a tarefa de tapar os buracos entre as lajes de granito da "passadeira" construída sobre a Cava de Viriato não será prioritária. Nos últimos dias os trabalhos continuaram parados e apenas foram executadas tarefas destinadas a voltar a semear relva em espaços já anteriormente arrelvados e que por incúria e desleixo se transformaram em matagais. Sobre a muralha continuam vários montes de terra a desfear, ainda mais o local. Os trabalhos decorreram junto da Casa das Águias, da Rua do Picadeiro e na nova estrada que pelo interior da muralha liga a Rua dos Heróis Lusitanos com a Rua do Coval. Até o São Pedro veio ajudar pois duvido que apesar da técnica de sementeira utilizada, injecção na terra das sementes e fertilizante que deixam a terra verde, sem a chuva abundante que caiu na noite de Sexta-feira para Sábado duvido que as sementes germinassem e mesmo assim, sem rega abundante... Também fizeram a poda e a limpeza de algumas árvores do antigo olival apesar dessa tarefa dever ser feita no Inverno e somente depois da colheita das azeitonas.
Contou-me uma vizinha que no final da tarde de Sexta-feira a passarada fez um verdadeiro festim. A Dª Ana nunca vira tanta ave junta, eram largas centenas, mesmo milhares a encher o papo.
A passagem do comboio turístico justificará a interrupção dos trabalhos no malfadado e perigoso "passeio" e nas escadarias. A vista que os viajantes observavam nessa parte do trajecto era muito desagradável. O arranjo da parte final da valeta na calçada e a pequena rectificação no bueiro facilitará a passagem do veículo para a Rua do Coval de onde segue para o Túnel de Viriato. Sobre o túnel, uma outra obra do programa Polis para Viseu, muitos são os viseenses que ainda não estão convencidos da sua real utilidade.
