"Como tenho saudades do Rio Pavia, com a sua água límpida e cristalina, com as suas rãs a coaxar e onde aprendi a nadar. Do charco para a levada não demorou muito, foi como gatinhar e andar.
Daqueles escorregas naturais. Daqueles saltos para a água.
Como tenho saudades do Rio Pavia, cheio de peixes, entre barbos, bogas, escalos e “asas vermelhas”, bem como enguias, algumas da “grossura” do meu braço e onde aprendi a pescar. Tempos idos, em que a minha mãe aproveitava os peixes mais pequenos, para com uma caruma nos olhos dos ditos, fazia espetadas, que fritas, até as espinhas se comiam. Rio que já teve trutas, sinal de sua pureza. (...)
(...) Como tenho SAUDADES do Rio Pavia, da minha infância. (...)
(...) O Rio Pavia, actualmente, é um rio morto. (...)"
(Um, entre muitos, que nasceu e foi criado em Vil de Moinhos), no livro das Cavalhadas – 2008 e a quem agradeço.
Daqueles escorregas naturais. Daqueles saltos para a água.
Como tenho saudades do Rio Pavia, cheio de peixes, entre barbos, bogas, escalos e “asas vermelhas”, bem como enguias, algumas da “grossura” do meu braço e onde aprendi a pescar. Tempos idos, em que a minha mãe aproveitava os peixes mais pequenos, para com uma caruma nos olhos dos ditos, fazia espetadas, que fritas, até as espinhas se comiam. Rio que já teve trutas, sinal de sua pureza. (...)
(...) Como tenho SAUDADES do Rio Pavia, da minha infância. (...)
(...) O Rio Pavia, actualmente, é um rio morto. (...)"
(Um, entre muitos, que nasceu e foi criado em Vil de Moinhos), no livro das Cavalhadas – 2008 e a quem agradeço.