e muito bem cuidada... em Abraveses junto da Escola Dr. Azeredo Perdigão
Esta via seguia por Moselos, Bodiosa, Lufinha, S. Pedro do Sul e juntava-se à via Olisipo (Lisboa) para Bracara (Braga) em lugar hoje desconhecido.
AS VIAS ROMANAS
(…)
Os romanos foram, acima de tudo, colonisadores e pacificadores, e a sua força, brutal na aparência, foi perfeitamente ordenada. A “Pax – Romana” durou perto de seis séculos; a potência metropolitana de Roma estendeu-se pela Europa e a civilização seguiu-lhe os passos pelas estradas do Império. As estradas romanas tornaram-se, assim, elementos de expansão comercial e de colonização. Pouco a pouco, esta vias tornaram-se o utensílio necessário de novas conquistas, e os legionários acrescentaram às tarefas militares a de construtores de novas vias que abriam caminho aos comerciantes e traficantes que seguiam as coórtes e se instalavam, completando a anexação de novos territórios, sob a protecção dos Cézares. (…)
Pelo apogeu romano, no I século, sob o império de Trajano, 23 caminhos radiavam a partir dum marco erecto no Fórum. Este miliário marcava o centro duma rede de 90.000 kilómetros de estradas (…) Entroncando nestas vias imperiais, 200.000 kilómetros de estradas secundárias penetravam intimamente as regiões atravessadas, como actualmente as nossas estradas municipais. (…)
Cerca do fim da República, o alto comando romano organizou um corpo de engenharia que acompanhava ou precedia as legiões, tal qual nos modernos exércitos.
Depois da conquista, a construção e conservação das vias passou para a administração civil. A construção era financiada directamente pelo Imperador que nomeava delegados (fiscus) ficais, os quais contratavam com empreiteiros particulares os trabalhos a realizar. Estes empregavam, então, um pessoal especializado (silicarius) que se alojavam em barracas construídas ao longo da estrada. (…)
“Impertinente”, na revista “Beira Alta” - Arquivo Distrital, 1957 (3º e 4º Trimestre), Viseu
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Os romanos foram, acima de tudo, colonisadores e pacificadores, e a sua força, brutal na aparência, foi perfeitamente ordenada. A “Pax – Romana” durou perto de seis séculos; a potência metropolitana de Roma estendeu-se pela Europa e a civilização seguiu-lhe os passos pelas estradas do Império. As estradas romanas tornaram-se, assim, elementos de expansão comercial e de colonização. Pouco a pouco, esta vias tornaram-se o utensílio necessário de novas conquistas, e os legionários acrescentaram às tarefas militares a de construtores de novas vias que abriam caminho aos comerciantes e traficantes que seguiam as coórtes e se instalavam, completando a anexação de novos territórios, sob a protecção dos Cézares. (…)
Pelo apogeu romano, no I século, sob o império de Trajano, 23 caminhos radiavam a partir dum marco erecto no Fórum. Este miliário marcava o centro duma rede de 90.000 kilómetros de estradas (…) Entroncando nestas vias imperiais, 200.000 kilómetros de estradas secundárias penetravam intimamente as regiões atravessadas, como actualmente as nossas estradas municipais. (…)
Cerca do fim da República, o alto comando romano organizou um corpo de engenharia que acompanhava ou precedia as legiões, tal qual nos modernos exércitos.
Depois da conquista, a construção e conservação das vias passou para a administração civil. A construção era financiada directamente pelo Imperador que nomeava delegados (fiscus) ficais, os quais contratavam com empreiteiros particulares os trabalhos a realizar. Estes empregavam, então, um pessoal especializado (silicarius) que se alojavam em barracas construídas ao longo da estrada. (…)
“Impertinente”, na revista “Beira Alta” - Arquivo Distrital, 1957 (3º e 4º Trimestre), Viseu